terça-feira, 1 de agosto de 2017

Africa do Sul

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INFORMAÇÕES 
Cidades Visitadas: Cape Town e Cabo da Boa Esperança
País: Africa do Sul
Documentos Necessários: Passaporte Válido, Certificado Internacional de Vacinação Contra a Febre Amarela
Não precisa de visto para brasileiros
Cia Aerea: Para a Africa do Sul, temos a South African Airways que voa de São Paulo para Johannesburgo e de lá para qualquer outro destino dentro da Africa.
Moeda local: Rand
Idioma Oficial: A Africa do Sul possui mais de onze idiomas oficiais, porém os mais utilizados são o africâner (dialeto próximo ao holandês) e o inglês.
Fuso Horário: + 5 horas em relação a Brasilia
Site do País: http://www.gov.za/
Custo: $$

DICAS:
Pegue o Sightseeing para conhecer a cidade toda e depois escolha os principais pontos para conhecer melhor.

A Cidade do Cabo possui uma população bem misturada. Os coloured, como são chamados os mestiços descendentes dos bosquímanos, são maioria; não há tantos negros como no restante do país, e a minoria branca é de origem britânica - são poucos os africâneres por aqui. O resultado é uma cidade multicultural.

O estádio Green Point, com capacidade para 70 mil pessoas, que sediou oito jogos do Mundial, incluindo uma das semifinais, e divide com o Moses Mahiba, de Durban, os títulos de mais bonito e mais bem localizado. Entre a Montanha da Mesa e o Atlântico, seu cenário é de cartão-postal.

Em relação a segurança, tome muito cuidado, pois a unica cidade no mundo em que viajei que fui ameaçado por um local para me roubar, mas não conseguiu.

ATRAÇÕES TURÍSTICAS:

  • MONTANHA DA MESA
Se os deuses africanos ajudarem Júlio César a proteger a rede brasileira tanto quanto guardam o topo da Montanha da Mesa, ícone do Cabo, o percurso da Seleção não será dos mais difíceis. A montanha de arenito domina a cidade e é vista de praticamente tudo quanto é lugar, tanto que você se cansa de tirar fotos dela. Mas treino é treino e jogo é jogo, e subir ao topo dos 1.085 metros é outra conversa.

Uma nuvem quase permanente, chamada pelos locais de "toalha de mesa",cobre a parte superior da pedra. Uma das lendas conta que o pirata aposentado Jan van Hunks um dia encontrou o diabo na montanha e, para tentar salvar sua alma, o desafiou para um campeonato de quem fuma mais. Os dois estariam fumando desde sempre, daí aquela nuvem. O dia pode estar ensolarado em toda a cidade, e a toalha branca lá no alto impede a subida dos bondinhos envidraçados (parecidos com os do Pão de Açúcar, mas giratórios). Às vezes a toalha some, mas o vento não, e o teleférico as vezes não funciona. Há ainda dias sem nuvem nem vento, mas o bondinho entra em manutenção.
Não falta o que fazer no Cabo. Só que, lá de cima, a vista da cidade e do Oceano Atlântico está naquela categoria de adjetivos clichês como imperdível, incomparável, incontornável. Ou seja, transforme a Montanha da Mesa no seu principal objetivo. Acompanhe a previsão do tempo pela internet, converse com o pessoal do hotel, fique atento. Na primeira oportunidade que der para conjugar tempo bom e teleférico funcionando, vá em frente. A fila do bondinho pode ser demorada, mas uma vez lá em cima é só correr para o abraço. De qualquer canto das trilhas, a vista é uma recompensa. O ingresso custa 160 rands (R$ 37). http://www.tablemountain.net/

  • VITÓRIA & ALFREDO
Depois da Montanha da Mesa, os píeres Victoria & Alfred são o lugar mais famoso e turístico, da Cidade do Cabo. O porto à beira da Baía da Mesa passou por modernização milionária nos anos 1980 e hoje reúne uma animada concentração de lojas, bares, restaurantes e hotéis. Tem sempre algum artista pela área se apresentando ao ar livre, e a chance de a música ser de boa qualidade é grande. Um dos melhores grupos de cantores locais chama-se United Mambazo. Os rapazes são de Khayelistsha, a imensa township que se espalha pelos arredores da cidade, e vale a pena parar para ouvir o repertório de canções africanas.

As opções gastronômicas também são ótimas. Dá para se divertir comendo fish & chips em mesas à beira-mar visitadas por pássaros variados, como no Quay 4 Tavern ( http://www.quay4.co.za/ ). Para um jantar mais caprichado, não deixe de experimentar camarões gigantes e lagostins de Moçambique do premiado restaurante Belthazar ( http://www.bel.thazar.co.za/ ), também de frente para a baía, e que oferece ainda uma ampla seleção de bons vinhos em taça.
As compras não decepcionam. Além de lojas de marcas encontradas em outras cidades, há muito artesanato barato e artigos africanos mais sofisticados. Uma loja interessante é a Presidencial Shirt ( http://www.presidentialshirt.com/ ), de Desre' Buirski, estilista que faz as camisas estampadas usadas por Nelson Mandela. Quem compra uma roupa de Mandiba, como o líder sul-africano é chamado, leva também um foto de Mandela vestindo a mesma estampa, para comprovar sua autenticidade. As camisas de seda, de manga curta, custam em torno de 750 rands (R$ 175), e uma porcentagem do dinheiro arrecadado com as vendas vai para crianças sul-africanas portadoras do vírus HIV, através do Masiphane Projects, uma organização sem fins lucrativos de Johannesburgo. http://www.waterfront.co.za/

  • DOIS OCEANOS
O Two Oceans Aquarium fica no Victoria & Alfred Waterfront, mas é tão sensacional que merece um item à parte. Como diz o nome, os mais de três mil animais marinhos são dos oceanos Atlântico e Índico. Os peixes coloridos encantam e os tubarões impressionam, mas não deixe de reservar um tempinho para se divertir com os pinguins Rockhopper, de cabelo amarelo espetado, que vieram das ilhas britânicas de Tristão da Cunha, no Atlântico Sul.

Da entrada do aquário se vê de perto o Green Point Stadium, que fica em um parque em frente. O Two Oceans Aquarium abre diariamente, das 9h às 18h, e o ingresso custa 88 rands (R$ 20). http://www.aquarium.co.za/

  • NO MERCADO
O passeio pelo Centro da Cidade do Cabo pode começar pelo Green Market, onde há uma parada da linha vermelha do ônibus de turismo (CitySightSeeing Cape Town - http://www.citysightseeing.co.za/). A praça é um lugar perfeito para comprar artesanato variado, não somente da África do Sul, mas de outros países do Sul da África, por preços ótimos. Vale pechinchar. E para descansar da barganha, não faltam cafés simpáticos pelas redondezas. Depois siga a pé pela Long Street, que mistura arquiteturas vitoriana e holandesa, até o Company's Garden, um oásis verde, perto de outro ponto do ônibus de turismo.

Mais tarde, esqueça o ônibus e programe também uma visita noturna a Long Street, de táxi, para jantar no Mama Africa. Decorado com motivos africanos, é um restaurante para nós, turistas, mas muito bem feito. Oferece pratos de diversas regiões da África, caças variadas e música de ótima qualidade. Para jantar, reserva é fundamental. Outra opção é chegar mais tarde e ficar no bar. Aliás, o que não falta na Long Street é bar. A rua é tão movimentada à noite quanto de dia. Apenas tenha a mesma atenção que você teria, por exemplo, circulando pela Lapa. http://www.mamaafricarest.net/

  • ESQUECER JAMAIS
Do ponto de vista histórico, foi ontem que terminou o apartheid, o abominável regime de segregação racial que vigorou na África do Sul durante quase toda a metade do século passado. As cicatrizes ainda estão por toda a parte, e os negros mais jovens não fazem nenhuma questão em falar africânder, uma das 11 línguas oficiais da África do Sul. A Cidade do Cabo tem dois lugares importantes que não deixam essa triste história ser esquecida. Um deles é o District Six Museum, perto do Centro, e um dos pontos do ônibus de turismo.

Nos anos 1940 e 50, os moradores do District Six eram majoritariamente negros. Em 1948, o partido fundado pelos descendentes dos primeiros colonizadores criou novas leis de segregação racial e, dois anos depois, o regime de apartheid determinou que os negros deveriam ser removidos para as townships, que lembram as favelas brasileiras. Nos anos 1960, cerca de 60 mil pessoas perderam suas casas no District Six. O bairro foi arrasado para que virasse uma área ocupada somente por brancos, o que nunca chegou a acontecer. Ainda hoje, a região tem uma aparência de terra devastada. O pequeno, mas excelente, museu apresenta um imenso mapa que reproduz o traçado das ruas do bairro e conta um pouco da história comovente de pessoas comuns que foram obrigadas a abandonarem suas casas e suas vidas simplesmente porque não eram brancas.
Outro lugar importante para a memória do apartheid na Cidade do Cabo é Robben Island, onde Nelson Mandela, o primeiro presidente negro do país, ficou preso por 18 anos. Os barcos partem do Nelson Mandela Gateway, no Vitoria & Alfred Waterfront. Na ilha, os tours são guiados por ex-presos políticos. Se as condições do tempo permitirem, as saídas dos barcos são diárias, das 9h às 18h, e os ingressos podem ser reservados com antecedência em http://www.robbenis.land.org.za/ . O tíquete para o District Six Museum pode ser comprado na hora, e custa 20 rands (R$ 5). O museu abre às segundas-feiras, das 9h às 14h, e de terça-feira a sábado, das 9h às 16h.

  • VÁ DE ÔNIBUS

O Centro e o Victoria & Alfred Waterfront são os melhores lugares para embarcar em uma das duas linhas do ônibus turístico de dois andares (CitySightSeeing Cape Town - http://www.citysightseeing.co.za/) que percorre a Cidade do Cabo. No Centro, há várias paradas. No V&A, um ponto fica em frente ao aquário e o outro na Torre do Relógio. O bilhete vale para o dia inteiro e funciona no esquema hop on, hop off. Ou seja, você embarca e desembarca quantas vezes quiser, onde escolher. A tabela com os horários dos ônibus fica afixada nos pontos e funciona. O tíquete de 24 horas custa 120 rands (R$ 28) para uma rota, ou 240 rands (R$ 56) para as duas.

  • O ATLÂNTICO
Depois de conhecer o Centro da Cidade do Cabo, é hora de ver como as ondas quebram nas praias do outro lado do Atlântico Sul. Tome o rumo de Clifton e de Camps Bay, onde passam os ônibus das linhas vermelha e azul. A temperatura da água do mar é mais apropriada para pinguins, mas Camps Bay é daqueles lugares difíceis de serem abandonados.

Escolha um dos muitos bares à beira-mar para almoçar tendo os Doze Apóstolos por testemunha. Mas nem perca tempo contando se a cadeia de montanhas rochosas que emoldura Camps Bay tem mesmo 12 paredões - os apóstolos, como são chamados os paredões de pedra, são mais numerosos. O Blues, restaurante no segundo andar de um dos predinhos, com algumas mesas ao ar livre, é excelente. Mas vou logo avisando que não vai ser fácil sair dali.

  • FOCAS E PINGUINS
Hout Bay e The Boulders são bons lugares para ver focas e pinguins em seu habitat natural. Hout Bay fica um pouco adiante de Camps Bay. Quer dizer, um pouco adiante se o Centro da cidade for sua referência. Se você estiver na linha azul do ônibus de turismo, Hout Bay vem antes de Camps Bay. Vendo do ônibus, parece uma praia meio sem graça com uns restaurantes de fish & chips à beira-mar. Mas é de seu pequeno porto, o Mariners Wharf, que partem os barcos para uma ilha repleta de focas, milhares delas.

Os passeios duram 35 minutos e custam em torno de 60 rands (R$ 14). As saídas são na parte da manhã, a partir das 8h30m. Já os pinguins ficam em The Boulders, uma praia do outro lado da Península do Cabo, perto de Simons Town. Geralmente, as excursões que levam até o Cabo da Boa Esperança param lá na volta. É muito divertido ver aqueles bichos desengonçados andando pela praia e pelos muros das casas próximas. Só tome cuidado para não pisar em um ninho e quebrar um ovo.

  • COMO BARTOLOMEU
A ida ao Cabo da Boa Esperança, que fica em uma reserva natural pertencente ao Parque Nacional da Montanha da Mesa, é um encontro emocionante com Bartolomeu Dias, que o descobriu em 1487, e Vasco da Gama, que o contornou. O lugar vive no nosso imaginário como o ponto de junção dos oceanos Atlântico e Índico, mas geograficamente isso acontece mesmo no Cabo das Agulhas, a algumas dezenas de quilômetros a Leste. O Cabo da Boa Esperança marca o encontro de duas grandes correntes marítimas contrastantes, uma fria e outra quente, cada uma vinda de um oceano. O ideal é reservar um dia inteiro para o passeio.

Além do significado histórico, a região é linda, com encostas escarpadas junto ao mar. Em alguns pontos, os penhascos chegam a ter 200 metros de altura. Nas excursões, normalmente vai-se por um lado da Península do Cabo, e volta-se pelo outro. O percurso de ida passa por três pequenas e famosas praias de Clifton, Camps Bay e Hout Bay, e pode incluir uma parada numa interessante fazenda de avestruz, a Cape Point Ostrich Farm.
Para quem se encantou com luminárias feitas com ovo de avestruz e bolsas e carteiras de couro, artigos caros nas lojas do Centro da cidade, este é o lugar para compras, com preços mais em conta. Uma vez no Cabo da Boa Esperança propriamente dito, fique atento aos babuínos. Os macacos podem subir nos carros, entrar por janelas abertas e pegar o que estiver pela frente, inclusive a sua recém-comprada bolsa de avestruz.
A volta é pelo outro lado da península, chamado de False Bay, passando por vilarejos sonolentos à beira-mar e pela bem mais animada colônia de pinguins de The Boulders. O tour de dia inteiro (com saída entre 8h e 9h e retorno entre 17h e 18h) custa em torno de 680 rands (R$ 160) por pessoa, em uma van com outros passageiros. O de meio dia sai por cerca de 490 rands (R$ 115).

  • JARDIM BOTÂNICO
O quase centenário jardim botânico da Cidade do Cabo, conhecido como tal desde 1913, fica no contraforte da Montanha da Mesa, e é alcançável pela linha azul do ônibus de turismo. Seu último proprietário particular, Cecil Rhodes - aquele que deu seu próprio nome a um país, a Rodésia, hoje Zimbábue - deixou Kirstenbosch como herança para a África do Sul.

Com 528 hectares, o jardim é repleto de espécies sul-africanas. Merece ao menos um par de horas para que você possa admirar a vegetação característica de fynbos, com plantas como proteas e ericas. Há também baobás gigantes e impressionantes. O jardim abre diariamente, das 8h às 18h. Ingressos a 35 rands (R$ 8). http://www.sanbi.org/

  • VINHEDOS
Nenhuma seleção de passeios pela Cidade do Cabo estaria completa sem uma ida aos vinhedos. Perto da cidade, você encontra os de Constantia, nos arredores do jardim botânico de Kirstensbosch. Mas, se tiver tempo, não deixe de fazer um passeio de meio dia ou um dia inteiro até Stellenbosch, Paarl e Franschoek, com direito a degustação de vinhos, claro, e também de queijos. A paisagem muda totalmente, vira um cenário europeu. Na região dos vinhedos, predominam os africâneres, hoje raros na Cidade do Cabo, apesar de terem dominado a região por 150 anos - até serem expulsos pelos britânicos no início do século XIX.
Os tours de um dia custam em torno de 680 rands (R$ 160) por pessoa. O passeio de meio dia vai apenas a Stellenbosch, e sai em torno de 490 rands (R$ 115). Os vinhos sul-africanos são ótimos companheiros de viagem. Para prestigiar a uva local, escolha sempre um pinotage. Os espumantes, chamados de Cap Classique, também são muito bons. E os preços não assustam - nem aqui nem em nenhum momento da viagem. Em tempo: dizem que a cerveja local, Castle, também é boa.








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